terça-feira, 6 de março de 2012

Comitê Paralímpico Brasileiro faz avaliação positiva da cidade de Cabo Frio

Muito mais do que uma adaptação esportiva, um novo olhar sobre o cidadão com deficiência. Esse é o mote de trabalho da Secretaria Municipal de Esporte no desdobramento do Programa Cabo Frio na Rota Olímpica. A Comissão do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) visitou pela manhã as instalações aprovadas para receber delegações olímpicas e assistiram à apresentação dos projetos para inserir a cidade, também, na rota paralímpica.
Diante da apresentação dos projetos para adaptação das instalações esportivas de Cabo Frio, uma parceria foi firmada com o CPB. De acordo com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Luiz Claudio Pereira, o CPB dispõe de recursos para realizações de eventos de alto rendimento, mas que a maior deficiência está nas cidades despreparadas para receber desportistas com deficiência física. E a cidade está um passo à frente:
         – Cabo Frio já tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro. É com grande felicidade que eu faço este anúncio de parceria. Com certeza, essa cidade é pioneira. O CPB tem recursos para realizações de grandes eventos esportivos, mas, infelizmente, nossa maior dificuldade é encontrar locais aptos a recebê-los. Na primeira visita do CPB a Cabo Frio não tínhamos perspectiva alguma, hoje, dez anos depois, podemos visualizar com clareza um futuro promissor para o esporte paralímpico. É outra cidade. Sem dúvidas, a cidade está no caminho certo – exaltou o Luiz Claudio Pereira.
Ao apresentar propostas à comitiva do Comitê Paralímpico Brasileiro, Cabo Frio se mostra disposta a uma transformação. Visando aos grandes Jogos de 2016, o município quer se integrar no mercado em ascensão, que é o do deficiente físico. Entre as propostas, está a massificação do esporte e ampliar o atendimento do Projeto Novo Cidadão às crianças e adolescentes, estendendo-o às pessoas com deficiência.
– A escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos nos trouxe a necessidade de ter um novo olhar. Precisamos trabalhar na formação do deficiente, como já fazemos no Projeto Novo Cidadão. Vamos enfrentar todas as barreiras para que possamos atender e expandir o projeto. Hoje, de maneira ainda tímida, já sentimos a latência com o Núcleo de Natação e fazemos o atendimento adequado a essas pessoas – disse o secretário de Esportes, Eliseu Pombo.

Diogo Reis 

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