quarta-feira, 11 de maio de 2011

Resposta do Macleyves

Queridos irmãos (independente de credo, raça ou casta),

Venho dizer de coração que (somente alguma alma em trevas – e que não me conheça – poderia definir e interpretar minha opinião em ensaio sobre “autopreconceito racial” como maldosa ou desrespeitosa – E entendo que se eu discorrer sobre o assunto, estarei a tentar reinterpretar para os que por ocasião não entenderam que não há destrato ou racismo algum no texto. Objetivava dizer que a desigualdade social é a maior vítima de preconceito. E que é triste ver o negro que é preconceituoso com a própria raça. No entanto não quero ser indelicado com ninguém, deixo sim, sinceras desculpas se não fui muito claro. Sou parceiro. E sou parceiro por minha livre e espontânea vontade. Um homem em primeiro lugar deve ser avaliado por suas ações e não por palavras mal interpretadas. Curvo-me diante da necessidade de esclarecimento a meus irmãos nesta Terra.
Para tanto deixo a quem de interesse contactar uma parte das pessoas as quais citarei aqui – Estes podem falar por mim, sabem bem do carinho que tenho pelas pessoas:

Sr. Miltão – Presidente da Liga das Escolas de Samba de Cabo Frio – O qual tenho imenso carinho, respeito e amizade. Para mim este camarada vai ser o Barack Obama do samba em Cabo Frio (que aliás também sou fã do Barack);

Sr. Jorge Coutinho – Um amigo em potencial. – Um dos fundadores do PMDB, Líder de Movimento Negro e Presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro – Parceiro em muitas atividades sociais, o qual sabe bem o trabalho que faço;

Dra. Margareth – Superintendente de Igualdade Racial – Uma amiga desde o tempo em que eu já era amigo de seu pai, Sr. Plínio, por ocasião de uma denominação religiosa;

Sr. Carlos Ernesto – Superintendente da Morada do Samba – Um amigo, já de tempo da Cultura;

Dois grandes amigos – Os vereadores Fabinho da Saúde e Rogério do Laboratório;

Entre tantos outros.

Sendo eu fã de Martin Luther King (que aliás indicou Thich Nhat Han – um dos maiores nomes do budismo ao Prêmio Nobel da Paz) da escola Interser da qual sou seguidor;
Tendo uma secretária negra, uma supervisora negra e meus maiores amigos negros e tendo começado a carreira como ator interpretando “Orfeu Negro”; namoradas negras e vindo de família paterna de negros e índios;

Apoiando iniciativas dos “Movimentos” – à receber evento em prol da Igualdade Racial vindo do Governo do Estado – Reservando em especial e homenagem a Zumbi dos Palmares, o dia 20 de novembro como data Oficial para o Prêmio Rosa Negra no Teatro Municipal de Cabo Frio;
Além de que o próprio Teatro Municipal realizando um Concurso de Beleza Negra, além de sediar outro por parte da Secretaria de Educação;
E acima de tudo, representando um governo dos que mais fizeram pelo Movimento Negro.

Conduzindo um grupo teatral formados por todas as raças, inclusive também coordeno um Projeto que realizará filme em homenagem aos 200 anos de Teixeira & Sousa;

Estando no processo de seleção do Curso de Teatro Municipal onde selecionamos quase 60% de alunos da raça negra;

Sendo uma pessoa espiritualizada, cristão-budista, adepto da Compaixão, seguidor da filosofia religiosa e educacional de Sathya Sai Baba...

Como posso ser eu adverso e preconceituoso? Não há cabimento.

O meu temor não é dos homens de bem, mas dos detratores da palavra.

Fiquem na Paz, meus irmãos! Sejamos pela União, jamais pela divisão!


Anderson Macleyves

Anexo minha foto com o Sr Presidente do SATED sr. Jorge Coutinho

Um comentário:

  1. Não temos a intenção execlar ninguem, no entanto, também não é possivel não se adimir que ao abordar um tema de tamanha complexidade o autor do artigo publicado no Jornal Completo, traiu a sua propria formação e se colocou de maneira, a construir esteriòtipos e vicios de linguagem próprio dos que se opõem ao novo momento de avanços e conquistas dos afrodescendentes no País.Paciencia, quando nos damos a apresentar opiniões e teses sobre os novos rumos da sociedade brasileira sobre situações que representam o seu novo processo da humanização institucional e constitucional, temos que ter a responsabilidade de não possibilitar argumentos favoraveis aos que continuam a pregar rocessos e resistir o grandes fatores que tem gerado rumos mais justo dessa sociedade.Muito mas ainda, quando somos figuras pública e com formação, que a priore, fortalece o pensamente exposto na direção dos que acreditam que as mundaças são exageradas e que muito vezes pelo poder que exercem podem atuar na descontrução.

    ResponderExcluir