quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Doação de cadeira de rodas motorizada gera autonomia de PCD em Cabo Frio


Foi realizada nesta terça feira, dia 31 de julho, a entrega de mais uma cadeira de rodas motorizada com o objetivo de promover a autonomia e independência da pessoa com deficiência. A contemplada foi Claudete Gonçalves dos Santos, moradora do Morro do Limão no Jardim Esperança.
Atendida pelo Departamento de Apoio à Pessoa com Deficiência (DAPEDE) da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), Claudete tornou-se usuária de cadeira de rodas devido a uma anemia falciforme. Hoje, com 35 anos de idade, divorciada e amparada por amigos e familiares, ela faz tratamento constante no Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS). Para locomover-se e buscar os serviços de saúde de que necessita, Claudete dependia do único filho adolescente que, devido ao compromisso escolar, não podia estar sempre presente quando a mãe necessitava.
Agora, tudo vai mudar, como afirma a cadeirante:
- Com esta cadeira, poderei ir aonde eu quiser sem ter que esperar meu filho chegar da escola ou passar um amigo para me ajudar. Estou muito feliz e imensamente grata ao pessoal do Hospital do Jardim Esperança que me ajudou muito nessa conquista, aos amigos do DEPEDE e da Assistência Social. Receber essa cadeira de rodas motorizada é como criar asas. Eu tenho muito o que agradecer e oferecer a Cabo Frio e agora, que posso ir e vir quando quiser, vou mostrar isso com todo meu amor por minha cidade - disse Claudete.
A Secretária Municipal de Assistência Social, Olívia Sá, falou sobre a importância de ações como esta para contribuir na qualidade de vida da população, mas chamou a atenção para os critérios de obtenção dos benefícios:
- Nosso desejo é atender quem nos procura, mas há critérios, até determinados por Leis, para todo tipo de atendimento. Em relação à doação de cadeiras de rodas motorizadas temos que verificar toda a situação do usuário, desde a sua real necessidade do material, passando por sua condição de manutenção do equipamento para que o mesmo não caia em situação de abandono ou sucateamento e em que condição ele pretende usar a cadeira motorizada. Seja para uma mobilidade simples ou se há intenção de utilizar o equipamento para uma independência de fato, como acesso ao mercado de trabalho - disse ela.


Souza Leite

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