Dias depois, pequeno arranhão continua no pescoço da criança. (Foto: Heitor Moreira/G1) |
A Secretaria de Educação de Cabo Frio, afastou do cargo a professora suspeita de ter agredido o próprio aluno, uma criança com sete anos de idade. Lucila Fraga Macedo, de 65 anos, é a avó do menor e disse que a pedagoga agrediu o neto depois do menino ter dado um soco nas costas de uma colega de sala. O caso aconteceu na última quinta-feira (5) na Escola Municipal Maria Dária Saldanha, no bairro Jardim Esperança.
''Assim que o meu neto bateu na amiguinha, essa professa agarrou ele pelo pescoço e deu vários arranhões no braço. O rosto dele ficou inchado de tanto que ela bateu nele. Meu neto errou em ter batido na amiga, mas isso não justifica essa atitude'', desabafou a avó.
Avó do menor quer que justiça seja feita o mais rápido possível. (Foto: Heitor Moreira/G1) |
Ainda segundo Lucila Fraga, a professora era da disciplina de artes e pintura e já apresentou comportamento estranho algumas vezes. Logo depois da briga, todos foram conduzidos para a delegacia, mas a avó conta que a professora sumiu a caminho do registro de ocorrência.
''Ela sumiu assim que todo mundo ia para a delegacia. Eu fiquei sem saber o que fazer, porque meu neto estava com o rosto inchado e com muita dor pelo corpo. Precisei levá-lo para o hospital e depois cuidei dele passando remédios nos locais onde ele foi machucado.
O Conselho Tutelar de Cabo Frio acompanha o caso. No dia do acontecimento, a própria direção da unidade escolar chamou o conselho. A prefeitura pediu para que a professora não fosse levada para a delegacia dentro da viatura, e sim, em um carro da própria prefeitura, mas a professora não apareceu.
"A gente concordou com os funcionários e a direção que, para não surpreender os alunos da escola, a professora poderia ser levada em outro carro, mas ela não apareceu na delegacia'', disse a conselheira Priscila Soares, responsável pelo caso.
Ela disse ainda que não sabe como a agressão aconteceu. O resultado do exame de corpo de delito, que fica pronto em 15 dias, deve ajudar na investigação. Priscila Soares disse ainda que vai acompanhar o caso até o final.
''Não temos como confirmar se foi uma tentativa de enforcamento. Em um dos depoimentos da ocorrência, uma funcionária da escola disse que presenciou a professora dando vários tapas no rosto da criança, mas é preciso esperar o resultado do exame. Vamos acompanhar tudo até que algo seja feito'', finalizou.
Fonte:G1
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