segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Alerta! cão com esporotricose, novidades sobre o caso



fotos tiradas por uma vizinha denunciante antes da visita de Mário Tiengo




No último dia 05 de outubro, o Blog Conexão Cabo Frio News, recebeu uma denúncia de uma leitora que não quis se identificar, se tratava de um cão que estaria doente, tendo perdido cerca de 70% do nariz, ele estaria na Estrada do Alecrim, entramos em contato com o protetor de animais Mário Tiengo que foi verificar a veracidade da informação.
Mário esteve no local na segunda-feira, 07 de outubro, segundo ele, um veterinário  informou que podia  se tratar de esporotricose, ninguém atendeu na casa citada, Mário Tiengo deixou ração para o cão e retornaria para tentar mais uma vez falar com os donos do animal. Após retornar, Mário Tiengo levou medicamentos para que a dona cuidasse do cão, dias depois ela ligou para Mário dizendo que o remédio havia acabado, nos próximos dias estaremos publicando fotos atuais do cão, o mais preocupante é que a mulher disse para Mário Tiengo que já teve esta doença e o tratamento durou 5 meses, muita gente não conhece esta perigosa doença e acha que pode se tratar de uma simples ferida, mas todo  cuidado é pouco, conheça a esporotricose:




Saiba mais sobre a esporotricose:


esporotricose é uma doença causada pelo fungo Sporotrix schenckii, que ataca tanto os homens quanto os animais. Pode ser subaguda ou crônica. Geralmente manifesta-se como uma infecção benigna, limitando-se à pele e tecido subcutâneo. Em raros casos ocorre proliferação para outros tecidos e órgãos internos, sendo que ocasionalmente pode afetar primariamente o pulmão, evoluindo para disseminação sistêmica.
Este agente etiológico é um fungo dimórfico, saprófito, ambiental e cosmopolita, responsável por afetar diferentes espécies, como cães, gatos, bovinos, equinos, animais silvestres e o homem.
A infecção normalmente ocorre por ferimentos cutâneos responsáveis por infectar materiais. No homem, habitualmente, os casos de esporotricose estão relacionados com o manejo de vegetais ou ao contato com a terra, uma vez que esse fungo encontra-se no solo, palha, vegetais e madeiras. No entanto, também pode ocorrer por arranhadura e mordedura de gatos, ou resultante da manipulação de feridas desses animais que contenha grande quantidade do fungo.
Os gatos podem adquirir a doença devido ao hábito de arranhar madeiras, ou em lutas por alimento ou disputas territoriais com outros de sua espécie.
Nos homens, essa enfermidade acomete principalmente a pele e os vasos linfáticos próximos a ela, podendo afetar também o pulmão, como já foi dito anteriormente. É inicialmente observado um nódulo duro e pequeno à palpação, que aumenta de tamanho gradativamente e, por conseguinte, resulta numa úlcera. Ao passo que a doença evolui, a infecção dissemina-se por meio dos vasos linfáticos do dedo, da mão e do braço e alcança os linfonodos, originando nódulos e úlceras pelo trajeto percorrido.
Nos casos de acometimento pulmonar, os indivíduos que apresentam alguma doença associada, podem vir a apresentar pneumonia, com leve dor no peito e tosse. Menos freqüentemente, pode haver infecção em outras regiões do organismo, como articulações, ossos, músculos e globo ocular. É pouco provável a verificação da infecção no baço,fígado, rins, órgãos genitais e cérebro.
O diagnóstico é clínico, sendo que a confirmação é realizada por meio de cultura do fungo, utilizando amostras de tecido infectado.
A infecção cutânea apresenta disseminação lenta e raramente é fatal, sendo tratada com itraconazol, por via oral. Pode também ser utilizado o iodeto de potássio; contudo não é muito eficaz, e também, pode causar efeitos adversos, como erupções cutâneas, congestão nasal e inflamação dos olhos, boca e garganta. Caso a infecção propague-se por todo o organismo, administra-se anfotericina B por via endovenosa. Todavia, estudos têm demonstrado que o itraconazol oral apresenta eficácia similar ou até mesmo superior.






Agradecimentos especiais ao protetor de animais Mário Tiengo, se você pode ajudar Mário Tiengo em sua missão de cuidar dos animais abandonados, entre em contato com ele, seu e-mail é:  mariotiengo@uol.com.br








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