Com pedaços de lycra e muita criatividade, a arte surge. Na oficina de rejeitos de lycra, realizada no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Jardim Nautilus, é assim: as longas tiras de tecido se transformam em capas de almofadas, tapetes, forro de bancos, entre muitos outros lindos objetos.
O material chega ao CRAS através de várias doações vindas de confecções da Rua dos Biquinis, em Cabo Frio. São sacolas e mais sacolas de tecido que servem como principal matéria prima para a produção das peças.
Dona Elizete Leal é uma das dezesseis mulheres que participam da oficina, que conta com a orientação da instrutora Ângela Araújo. Ela é usuária do CRAS há oito anos. Desde que aprendeu a confeccionar peças com rejeitos de lycra, Dona Elizete produz e vende as peças em casa.
- Sou uma pessoa muito ativa e sempre me interessei por todos os tipos de artesanato. Com a lycra, eu faço muita coisa. É bom porque a gente ganha o material e não tem custo quase nenhum pra fazer as peças. Assim eu consigo vender por um preço bom e tenho sempre as minhas encomendas - afirmou a usuária.
As dezesseis participantes da oficina de rejeitos de lycra são divididas em quatro turmas durante a semana. Segundo a instrutora Ângela Araújo, que trabalha com artesanato há quinze anos, as aulas são momentos de muita descontração e aprendizado.
- As nossas aulas são uma diversão. Enquanto elas produzem, nós conversamos, cantamos e até contamos piadas. É com descontração que eu trabalho e elas aprendem - garantiu a instrutora.
As oficinas de inclusão produtiva são um importante momento do serviço de fortalecimento de vínculos, onde as usuárias interagem ativamente com a comunidade.
- Muitas usuárias chegam até o CRAS através das oficinas de inclusão produtiva incentivadas por uma vizinha ou alguém conhecido. Mas quando chegam aqui, descobrem que tantos outros serviços estão à disposição da família inteira - afirmou a coordenadora Daniele Garcia.
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