Cidade pequena porém cheia de altos e baixos, Cabo Frio impressiona pelas diferenças sociais.
certa vez entrei no bairro manoel corrêa para distribuir objetos em bom estado que não serviam mais a minha família e brinquedos que eram das minhas filhas.
Procuramos um local para parar o carro e consequentemente onde houvesse mais carência, a visão era de miséria absoluta, barracos tortos, gente em estado lastimável, visão deprimente.
Existem outras comunidades pobres em Cabo Frio, rainha da sucata, jacaré, tangará e por aí vai, mas quando o local fica numa divisa de municípios aí então é que o negócio pega, por exemplo indo pelo jardim esperança em direção ao araçá, portanto acredito, já em São Pedro da Aldeia a visão é de doer o coração, as pessoas vivem em um brejo, literalmente no meio da lama, sem o mínimo de dignidade.
sei que você vai citar outros locais mas o que eu fico pensando é no número de pessoas que está morrendo ou simplesmente sobrevivendo sem ter acesso a serviços básicos.
E não foi preciso uma chuva forte ou um terremoto, a situação aqui bem pertinho de nós está complicada.
Quando paro em alguns sinais e vejo crianças, jovens vendendo doces, tento até sem querer, imaginar o lucro deles em cima de uma caixa daquele doce, o sol que encaram, a dificuldade para tudo, tudo mesmo, enquanto que em gabinetes refrigerados, numa canetada, numa simples canetada, tantos homens estão desviando milhões, seja para a amante comprar mais uma louis vuitton, seja para ampliar o seu império, seja para comprar mais um juiz ou para gastar numa noite de orgia e drogas.
aquele jovem do sinal só precisa comprar o arroz e o feijão, a luz está cortada mesmo, a mãe não faz questão de nada, nem pode.
Mas quando lembro de Sérgio Naya, um político que debochava de pobres e de justiça, que tinha um império de luxo e arrogância mas que morreu sozinho após um ataque cardíaco fulminante, eu fico pensando... para o que serviu tanta riqueza?
Na hora da morte sua dor sufocou suas famosas frases, "O preço da justiça está no canhoto do meu cheque...", ou "miséria, miséria..."esta após achar que as taças do seu hotel nos Estados Unidos fossem taças de pobre.
Que bom que a vida não obedece estas regras, ter muito dinheiro é ser feliz, ser pobre é ser infeliz.
Que bom que o arroz com feijão é mais gostoso que o caviar, que bom que todo o dinheiro do mundo não compra uma consciência tranquila.
Afinal mesmo sem ser julgado por um tribunal, mesmo tendo escapado da justiça, não tem jeito, uma voz dentro de alguns, volta e meia grita insistentemente.
grita o quê ? ... ah... você sabe...
*Gerente de banco no Rio passava informações dos clientes ao irmão ladrão que os assaltava do lado de fora.
Na década de 90 durante o governo de José Bonifácio os eventos aconteciam na Praça Porto Rocha e em um destes, durante o verão a atração era O Baú do Raul, uma homenagem à Raul Seixas com a participação de diversos artistas como Frejat, A Cor do som, Hanói Hanói, Celso Blues Boy entre outros, tudo isso orquestrado por Kika Seixas, viúva do cantor; o couro comia, o rock rolava solto, artistas se revezando no palco... mas alguma coisa não cheirava bem...pois é, sabe como é roqueiro, a Kika estava lá toda alegre, a medida que o show rolava ela ia ficando mais alterada, os olhos iam ficando mais arregalados, loucura, loucura, como diz o Luciano Huck.
Por falar em complicado, eu nunca vi um cara apanhar tanto como tem acontecido com um blogueiro que pensa que é o último biscoito do pacote, o cara já foi chamado de tanta coisa e o pior, ele parece que anda gostando, ele é da política do fale mal, mas pelo amor de Deus fale de mim, cruz credo !!!, vá gostar de levar porrada assim lá no MMA lutando com o Anderson aranha.
E essa confusão de blogueiros hem, que coisa mais chata, discussão sem sentido, afinal acredito que Marquinho e Alair não estão nem aí pra essa guerra dos puxa-sacos, quanta besteira, ofensa pra cá, baboseira pra lá, bobagem...
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