Foto:Pierre Sampaio |
Uma parceria entre o governo municipal e produtores agrícolas de São Pedro da Aldeia, vem rendendo alimentos de boa qualidade na merenda dos alunos da rede municipal de ensino. A iniciativa também colabora para o fortalecimento da agricultura familiar na cidade. Desta forma, passa a ser cumprida a determinação da lei que obriga que pelo menos 30% do que é consumido na merenda escolar seja fornecido por produtores locais.
De acordo com a diretora de Nutrição da Secretaria Municipal de Educação, Noêmia Amorim, a qualidade da alimentação destinada aos alunos melhorou com essa iniciativa.
“O projeto de inclusão da agricultura familiar é de grande importância para o município, não apenas pelo cumprimento da lei, mas pela iniciativa de ajudar os fornecedores e suas famílias que têm suas hortas em casa. É uma forma de dar empregos e oportunidades aos nossos jovens que estão na zona rural. Além de toda a geração de renda e empregos, nossos alunos da rede municipal ganham com uma alimentação fresca e sem agrotóxicos. É válido lembrar que nós sempre optamos pelos produtores de São Pedro da Aldeia para que eles tenham sua renda familiar”, afirma ela.
Mãe de três alunos do primeiro segmento, a dona de casa Maria de Carvalho confirma a melhoria na alimentação dos filhos. “Tenho três filhos que estudam na rede municipal e ouvia reclamações deles. Desde quando a alimentação foi modificada, meus filhos levaram esse assunto para casa. Essa inciativa está de parabéns”, opina Maria.
Já o produtor rural Edmar Oliveira Pinto comemora o incentivo ao agricultor local. “No assentamento produzimos diversos alimentos, que são plantados e colhidos por diversas famílias. São quarenta famílias homologadas no INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e 32 famílias trabalhando no assentamento. Para nós do assentamento é muito importante, pois conseguimos vender os alimentos e isso nos estimula a trabalhar”, conta Edmar.
Além da melhoria na alimentação, a diretora da Escola Municipal Professora Maria Celeste de Campos, Marileia Soares dos Santos, destaca a rapidez de entrega. “Antigamente recebíamos os alimentos com mais demora, agora eles vem com rapidez, frescos e em excelente qualidade”, explica a diretora.
PNAE impõe regras
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas. O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas. O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
Fonte:G1
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