A Secretaria de Saúde de Cabo Frio, por meio da Superintendência de Saúde Coletiva da cidade e do Programa Municipal de DST/Aids/Hepatites Virais, vai realizar na quarta-feira, dia 28, das 9h às 14h, no Centro de Saúde Oswaldo Cruz (CSOC), o teste Fique Sabendo para AIDS, sífilis e hepatites virais em alusão ao Dia Mundial de combate à AIDS, celebrado no dia 1º de dezembro.
A ação faz parte da campanha de mobilização nacional do Ministério da Saúde (MS) e o tema deste ano destaca a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/AIDS. Sob orientação do MS, a campanha segue a abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de AIDS” e utiliza como chamariz pessoas que vivem com HIV, e que descobriram sua sorologia por meio do teste, para incentivar a realização do exame.
Em Cabo Frio, o slogan da campanha será "Não fique na dúvida, fique sabendo" e incentiva o diagnóstico precoce do HIV, o sigilo e confidencialidade do teste, além do respeito aos direitos humanos. A campanha está aliada à estratégia de mobilização nacional do MS de testagem Fique Sabendo.
De acordo com a coordenação do Programa de DST/Aids/Hepatites Virais, o público alvo é a população geral das classes sociais C, D e E, e as populações segmentadas como profissionais e gestores de saúde, homens que fazem sexo com outros homens (HSH), travestis, mulheres profissionais do sexo. Ainda segundo a organização, o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública.
- O diagnóstico precoce produz dois impactos positivos: o individual e o coletivo. É importante que o paciente saiba que está infectado, isso possibilita um tratamento eficaz e mais rápido, reduzindo os riscos de infecções oportunistas e melhorando a qualidade de vida. Viver com HIV não é simples, mas saber é muito melhor – disse a médica infectologista e Superintendente de Saúde Coletiva de Cabo Frio Dra. Lucy Pires.
Segundo dados do MS a taxa de incidência da AIDS no Brasil, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38.800 casos novos da doença. O maior volume de casos continua concentrado nos grandes centros urbanos. A taxa de prevalência (percentual de pessoas infectadas pelo HIV), em 2010, foi estimada em 0,42%.
Em relação à mortalidade por AIDS, o país apresentou média de 11.300 óbitos por ano na última década. O coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão) vem apresentando queda. Enquanto em 2000, era de 6,3, em 2011 o número registrado foi 5,6, o que representa redução de 12%. O diagnóstico precoce seguido do acesso em tempo oportuno à terapia antirretroviral explica a queda de óbitos em decorrência da Aids.
Serviço
Data: quarta-feira, dia 28 de novembro
Horário: 9h às 14h
Local: Centro de Saúde Oswaldo Cruz - CSOC
Endereço: Rua Florisbela Roza da Penha, 292 – Braga – (ao lado do Hospital da Mulher).
Nicia Carvalho
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